O Filo Chordata compreende indivíduos triblásticos, celomados e deuterostômios. Possuem circulação fechada, tubo digestório completo; tubo nervoso único, dorsal e oco; fendas faríngeas e cauda pós-anal. Podem apresentar simetria bilateral, crânio e endoesqueleto.
Este filo é dividido em três Subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata. Os dois primeiros são, didaticamente falando, denominados protocordados. Estes não possuem crânio e tampouco vértebras: cordados invertebrados.
Urocordados são sésseis quando adultos e possuem notocorda apenas na fase larval, localizada na cauda. Possuem corpo recoberto por uma túnica protetora e se alimentam de plâncton, filtrado pelas fendas branquiais.
Para a liberação de substâncias, água e gametas, o urocordado utiliza seu sifão anal (exalante); o sifão oral (ou inalante) permite a entrada de água. Possuem gânglios cerebrais e coração ventral. A reprodução pode ser assexuada, por brotamento, ou com fecundação externa, com larva livre-natante. Exemplo: ascídias, presentes em mares e costões rochosos.
Cefalocordados têm o anfioxo como representante. Este, tipicamente marinho, possui tentáculos denominados cirros bucais, auxiliando na captura de alimentos e impedindo a passagem de partículas grandes. Diferentemente das ascísias, a notocorda está presente por toda a vida do animal.
Esses indivíduos possuem fendas branquiais, onde ocorre a hematose, e a circulação é aberta. Possuem tubo neural. A reprodução é sexuada, com fecundação na água e desenvolvimento de larva.
Vertebrados possuem endoesqueleto ósseo ou de cartilagem, com vértebras que se desenvolvem na fase embrionária e podem ou não permanecer, sendo a presença de crista neural e dos anexos embrionários, características exclusivas deste subfilo.
Com mais de 50 mil espécies, os representantes vertebrados conquistaram os ambientes aquático, terrestre e aéreo. Peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos estão abrigados neste grupo.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Equinodermos
São conhecidas aproximadamente 6000 espécies pertencentes ao filo Echinodermata. Esses animais de epiderme e esqueleto interno calcários são triblásticos, celomados, sem metameria e deuterostômios, podendo apresentar espinhos. De hábito exclusivamente marinho, podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica. No estágio larval, possuem simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos desses animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e captura de alimentos. Além disso, auxilia na respiração e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés ambulacrais, presentes na superfície do corpo. A pressão exercida na água pelos pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos desses animais.
O sistema digestório é completo, com digestão extracelular. O sistema circulatório pode ser ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial. Não há sistema excretor: as excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos, liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas subclasses:
CLASSE STELLEROIDEA: Compreende os indivíduos que apresentam corpo com braços.
Subclasse Asteroidea:Representada pelas estrelas-do-mar, habitantes de costas marinhas, praias e rochas. Possuem, geralmente, cinco braços, sendo que estes não partem de um disco central. São carnívoras e necrófagas.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Artropodes
Dentro do estudo dos invertebrados, o filo Arthropoda merece atenção especial por possuir o maior número de espécies do reino animal, agrupando mais de 800 mil exemplares, habitantes das mais diversas regiões do globo terrestre.
São triblásticos, protostômios e celomados. O corpo articulado, organizado em cabeça, tórax e abdome ou cefalotórax e abdômen e esqueleto externo (exoesqueleto) rico em quitina conferem características próprias desses animais. Em determinados momentos, o exoesqueleto antigo é substituído por um novo – fenômeno denominado muda, permitindo o crescimento do indivíduo.
Os indivíduos possuem tubo digestivo completo; sistema respiratório, com respiração traqueal ou branquial e excreção por tubos de Malpighi, na maioria deles.
Os artrópodes podem ser classificados usando como critério o número de patas. Abaixo, um quadro comparativo entre as classes mais conhecidas:
- Classe Crustacea: Possuem 5 ou mais pares de patas, 2 pares de antenas e corpo dividido em cefalotórax e abdome. A boca é ventral e possui mandíbulas. Tubo digestivo completo com algumas glândulas anexas, como o hepatopâncreas. Coração dorsal curto e artérias, com hemolinfa circulando, nem sempre, no interior dos vasos (circulação aberta ou lacunar). Sistema excretor com um par de glândulas verdes; aparelho respiratório braquial; pelos tácteis e sistema nervoso ganglionar. Exemplos: lagostas, camarões, cracas, siris, caranguejos, etc.
- Classe Arachnida: Com 4 pares de patas e corpo dividido em cefalotórax e abdome. O sistema digestivo é completo, sistema circulatório aberto e respiração traqueal ou filotraqueal – quando há uma abertura ventral no abdome, que se comunica com os pulmões foliáceos. A excreção se dá por meio de tubos de Malpighi ou por glândulas coxais. São, na maioria dos casos, dioicos com fecundação interna. Exemplos: aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões, escorpiões, etc.
- Classe Chilopoda: 15 ou mais pares de patas; trocas gasosas efetuadas por um sistema de traqueias; túbulos de Malpighi. Corpo dividido em cabeça e tronco articulado. São carnívoros. Exemplos: centopeias e lacraias.
- Classe Diplopoda: Possuem de 18 a mais de 750 pares de patas. São dotados de um par de antenas curtas e um par de mandíbulas. São dioicos e a reprodução é sexuada. Exemplos: piolhos de cobra.
- Classe Insecta: 3 pares de patas, 1 par ou 2 pares de asa, ou nenhum, sendo este último o mais comum. 1 par de antenas e corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Possuem olhos compostos. A excreção se dá por tubos de Malpighi, liberando, principalmente, ácido úrico. A fecundação é interna, marcada por estágios larvais e metamorfose. Há algumas formas especiais de reprodução, como partenogênese, pedogênese e poliembrionia. A respiração é traqueal e o sistema nervoso, ganglionar, com cordão nervoso ventral. Exemplos: Borboletas, mosquitos, gafanhotos, etc.
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São triblásticos, protostômios e celomados. O corpo articulado, organizado em cabeça, tórax e abdome ou cefalotórax e abdômen e esqueleto externo (exoesqueleto) rico em quitina conferem características próprias desses animais. Em determinados momentos, o exoesqueleto antigo é substituído por um novo – fenômeno denominado muda, permitindo o crescimento do indivíduo.
Os indivíduos possuem tubo digestivo completo; sistema respiratório, com respiração traqueal ou branquial e excreção por tubos de Malpighi, na maioria deles.
Os artrópodes podem ser classificados usando como critério o número de patas. Abaixo, um quadro comparativo entre as classes mais conhecidas:
- Classe Crustacea: Possuem 5 ou mais pares de patas, 2 pares de antenas e corpo dividido em cefalotórax e abdome. A boca é ventral e possui mandíbulas. Tubo digestivo completo com algumas glândulas anexas, como o hepatopâncreas. Coração dorsal curto e artérias, com hemolinfa circulando, nem sempre, no interior dos vasos (circulação aberta ou lacunar). Sistema excretor com um par de glândulas verdes; aparelho respiratório braquial; pelos tácteis e sistema nervoso ganglionar. Exemplos: lagostas, camarões, cracas, siris, caranguejos, etc.
- Classe Arachnida: Com 4 pares de patas e corpo dividido em cefalotórax e abdome. O sistema digestivo é completo, sistema circulatório aberto e respiração traqueal ou filotraqueal – quando há uma abertura ventral no abdome, que se comunica com os pulmões foliáceos. A excreção se dá por meio de tubos de Malpighi ou por glândulas coxais. São, na maioria dos casos, dioicos com fecundação interna. Exemplos: aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões, escorpiões, etc.
- Classe Chilopoda: 15 ou mais pares de patas; trocas gasosas efetuadas por um sistema de traqueias; túbulos de Malpighi. Corpo dividido em cabeça e tronco articulado. São carnívoros. Exemplos: centopeias e lacraias.
- Classe Diplopoda: Possuem de 18 a mais de 750 pares de patas. São dotados de um par de antenas curtas e um par de mandíbulas. São dioicos e a reprodução é sexuada. Exemplos: piolhos de cobra.
- Classe Insecta: 3 pares de patas, 1 par ou 2 pares de asa, ou nenhum, sendo este último o mais comum. 1 par de antenas e corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Possuem olhos compostos. A excreção se dá por tubos de Malpighi, liberando, principalmente, ácido úrico. A fecundação é interna, marcada por estágios larvais e metamorfose. Há algumas formas especiais de reprodução, como partenogênese, pedogênese e poliembrionia. A respiração é traqueal e o sistema nervoso, ganglionar, com cordão nervoso ventral. Exemplos: Borboletas, mosquitos, gafanhotos, etc.
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Anelídeos
Fertilizando o solo
Mas em que a minhoca contribui para a ecologia? Fique sabendo que ela é de suma importância, pois por ser detritívora, alimenta-se de detritos ou restos orgânicos de vegetais e animais. Estes, após serem "engolidos", são encaminhados para moela, onde serão triturados e levados ao intestino para digestão.
Eliminadas através do ânus, as fezes da minhoca são ricas em restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras, fertilizando assim o solo. O húmus (matéria orgânica em decomposição) é rico em nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), que são macro-nutrientes necessários às plantas em geral, dentre outros componentes.
Além disto, ao escavar o solo, as minhocas formam túneis, favorecendo a aeração das raízes das plantas e a penetração das águas das chuvas.
Dada a desproporção, pode parecer brincadeira, acredita-se que as minhocas podem revolver cerca de cinco toneladas de terra durante um ano. Estima-se também que, a cada metro quadrado de solo, existam 8.000 minhocas. Em solos muito férteis, elas podem chegar a 100.000 por metro quadrado.
Para a felicidade geral da agricultura, as minhocas se reproduzem rapidamente: uma única minhoca põe de 12 a 16 milhões de ovos ao longo de sua vida que gira em torno de 16 anos. Sua maturidade sexual é atingida entre os 60 e 90 dias de idade. E sua reprodução pode ocorrer ao longo do ano, principalmente nas épocas de clima quente e úmido.
Outros anelídeos
Há também os oligoquetos aquáticos, do gênero Tubifex. Tratam-se de pequenas minhocas avermelhadas que vivem no interior de rios e lagos. Sua proliferação permite identificar águas poluídas por detritos orgânicos.
Também encontramos no filo dos anelídeos outras classes, são elas:
- os poliquetos, que, em sua grande maioria, são animais marinhos; não são muito populares, nem conhecidos, pois vivem enterrados no fundo do mar. Uma curiosidade: uma espécie de poliqueto, o Eunice viridis, conhecido como palolo, é um prato requintado da culinária das ilhas de Samoa e Fiji, no oceano Pacífico;
- os aquetos ou hirudíneos. Um exemplar desta classe é a sanguessuga (Hirudo medicinalis).
Vale lembrar que, atualmente, as sanguessugas voltaram a ser usadas em alguns países da Europa, inclusive por membros da família imperial britânica, que, por sua adesão às causas ecológicas, aceita esse tipo de medicamento natural.
Portanto, se encontrar um anelídeo em seu caminho, lembre-se de todas as suas utilidades e nem pense em exterminá-lo.
http://educacao.uol.com.br/biologia/anelideos
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