segunda-feira, 9 de abril de 2012

Virus

Vírus é uma partícula basicamente protéica que pode infectar organismos vivos. Vírus são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente reproduzem-se pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever aqueles que infectam procariontes (domínios bactéria e archaea). Tipicamente, estas partículas carregam uma pequena quantidade de ácido nucléico (seja DNA ou RNA, já se há conhecimento hoje de vírus que possuem os dois) cercada por alguma estrutura protetora consistente de proteína também conhecida como envelope protéico ou cápsula protéica; ou feita de proteína e lipídio. Das 1.739.600 espécies de seres vivos existentes, os vírus representam 3.600 espécies.

Monera

Bactérias são organismos unicelulares, procarióticos, que podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencente ao reino Monera. São micro organismos constituídos por uma célula, sem núcleo celular nem organelos membranares.

Descobertas por Anton van Leeuwenhoek em 1683, as bactérias foram inicialmente classificadas entre as plantas; em 1894, Ernst Haeckel incluiu-as no reino Protista e atualmente as bactérias compõem um dos três domínios do sistema de classificação cladístico. Vulgarmente, utiliza-se o termo "bactéria" para designar também as archaebactérias, que atualmente constituem um domínio separado. As cianobactérias (as "algas azuis") são consideradas dentro do domínio Bactéria.

As bactérias são normalmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas ao microscópio eletrônico), com dimensões máximas tipicamente da ordem dos 0,5 a 5 micrómetros. Uma excepção é uma bactéria (Epulopiscium fishelsoni) isolada no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm.

O estudo dos diferentes microrganismos, tais como bactérias, fungos, vírus e parasitas, é da responsabilidade da Microbiologia.

A estrutura da célula bacteriana é a de uma célula procariótica, sem organelos ligados à membrana celular, tais como mitocôndrias ou plastos, sem um núcleo rodeado por uma cariomembrana e sem DNA organizado em verdadeiros cromossomas, como os das células eucariotas.

Estruturas da célula procariota:

1.O nucleóide não é um verdadeiro núcleo, já que não está delimitado do resto da célula por membrana lipídica própria. O nucleóide consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas. O seu tamanho varia de espécie para espécie. Na Escherichia coli, uma bactéria típica, o genoma tem quase 5 milhões de pares de bases e vários milhares de genes codificando mais de 4000 proteínas (o genoma humano tem 3 mil milhões de pares de bases e cerca de 40.000 proteínas). 

2.Os plasmídeos circulares são pequenas moléculas de DNA que coexistem com o nucleóide. São comummente trocadas na "reprodução sexual" entre bactérias. Os plasmídeos têm genes, incluindo freqüentemente aqueles que protegem a célula contra os antibióticos. 

3.O hialoplasma é um liquido com contistência de gel, semelhante ao dos eucariotas, com sais, glicose e outros açúcares, proteínas funcionais e várias outras moléculas orgânicas. Contém também RNA da transcrição gênica, e cerca de 20 mil ribossomas. Os ribossomas procariotas são bastante diferentes dos eucariotas (essas diferenças foram usadas para desenvolver antibióticos usados para só afectar os ribossomas das bactérias). 

4.A membrana celular é uma dupla camada de fosfolípides, com proteínas importantes (na permeabilidade a nutrientes e outras substâncias, defesa, e na cadeia respiratória e produção de energia). 

5.A parede celular bacteriana é uma estrutura rígida que recobre a membrana citoplasmática e confere forma às bactérias. É uma estrutura complexa composta por peptidoglicanos, polímeros de carboidratos ligados a proteínas como a mureína, com funções protectoras. A parede celular é o alvo de muitos antibióticos. Ela contém em algumas espécies infecciosas a endotoxina lipopolissacarídeo (LPS) uma substância que leva a reação excessiva do sistema imunitário, podendo causar morte no hóspede devido a choque séptico. 

6.Algumas espécies de bactérias têm uma camada de polissacarídeos que protege contra desidratadão e reconhecimento pelo sineide, chamada de cápsula. 

7.Os pili são microfibrilhas proteicas que se estendem da parede celular em muitas espécies Gram-negativas. Têm funções de ancoramento da bactéria ao seu meio e são importantes na patogénese. Um tipo especial de pilus é o pilus sexual, estrutura oca que serve para ligar duas bactérias, de modo a trocarem plasmídeos. (Pilus vem do Latim, que significa pêlo, cabelo. Pili - Plural; Pilus - Singular) 

8.O flagelo é uma estrutura proteica que roda como uma hélice. Muitas espécies de bactérias movem-se com o auxílio de flagelos. Os flagelos bacterianos são muito simples e completamente diferentes dos flagelos dos eucariotas (como, no homem, os dos espermatozóides). 

9.Os vacúolos não são verdadeiros vacúolos já que não são delimitados por dupla membrana lipídica como os das plantas. São antes grânulos de substâncias de reserva, como açúcares complexos. 

10.Algumas bactérias podem enquistar, formando um esporo, com um invólucro de polissacáridos mais espesso e ficando em estado de vida latente quando as condições ambientais foram desfavoráveis.

sábado, 7 de abril de 2012

Teorias para explicar a origem da vida no planeta Terra

- Panspermia: A panspermia é a hipótese de que os seres vivos não se originaram em nosso planeta, mas sim em outro ponto do universo, tendo sido transportados pelo espaço cósmico, possivelmente sob forma de esporos. Seus defensores argumentam que o lapso de tempo necessário à evolução da vida seria maior que os 4,5 bilhões de anos desde a formação da Terra, e a alguns anos atrás foi encontrado um meteoro que dentro existia um tipo de bactéria que já existia aqui no nosso planeta.
- Biogênese: É uma uma lei biológica que fala que a geração espontânea que diz que certos seres vivos poderiam surgir não só da reprodução dos seres vivos. segundo a qual a matéria viva procede sempre de matéria viva.O primeiro passo na refutação científica da abiogênese aristotélica foi dado pelo italiano Francesco Redi no colégio SION, que em 1668,  fez um experimento da seguinte forma: utilizando dois potes, colocou um pedaço de carne em cada. Um estava completamente aberto, outro com uma tela de proteção impedindo a entrada de moscas. Ele então observou que os vermes só surgiram no pote que estava aberto, onde as moscas entraram e botaram seus ovos. Em suas "Experiências sobre a geração de insetos", Redi disse:
"A evolução do indivíduo deve reproduzir a da espécie."
- A origem através da química: Na atmosfera primitiva do nosso planeta existiram gases como: 
CH4 (metano),
NH3 (amônia),
H2 (hidrogênio),
CO2 (dióxido de carbono)
H2O (na forma de vapor de água) e
H2S (gás sulfídrico) além de
N2 nitrogênio.
que através de uma chuva caíram em uma rocha que se localizava perto da água, com o tempo essa rocha comessou a se desgastar e os gases caíram na água, e com a ajuda dos raios UVA e UVB  estes gases se combinaram e formaram os compostos orgânicos, e assim foi formada a primeira células vivas.